Um
jovem, um dia, pensou que poderia
Admirar
flores e botões
Os
cravos ignorou, o seu olhar embotou
Como
que por lance de uma trave
Contudo,
fazia, como que por ironia,
Parte
do jardim, um de seus florões
E
aprendeu com maestria a fingir, todavia,
Que
seu pranto é choro de alegria
A
consciência, talvez, o faça esquecer,
Mas
tem a certeza de que prefere ser sóbrio
Um
sonho raro, talvez, tenha algo a dizer
A
voz da razão vinda de um mundo de fantasias
Muitos
de lá o cercam, ele não tem certezas
Ou
seguranças, apenas desconfianças...
Ele
esforça-se para lembrar
Algo
importante que antes não percebeu:
Um
sobressalto o surpreendeu,
Um
sonho raro que n’um instante se perdeu
Ele
esforça-se para lembrar
Algo
importante que antes não percebeu:
Um
sobressalto o surpreendeu,
Um
sonho raro que n’um instante se perdeu!
Um
sonho raro em um instante se perdeu!